REFLEXÕES E EMOÇÕES MAIS LEGÍVEIS . . .
Dia - 0041
.... , participante 015
"Mas também não deixas de ter razão pois eu escondo no mais íntimo e
quem sabe escrevendo aquilo que vivencio eu me consiga pouco a pouco
abrir e por a nu o meu lado que é só meu que escondo por trás do meu
silêncio . Eu disse que muito havia a descobrir por
vezes o silêncio e as grades nos aprisionam mas protegem e a
verdadeira sabedoria é aprender a ser feliz dentro dessa mesma
prisão e utiliza-las para nos fortalecer e não nos deixar anular por elas . Beijos "
.... , participante 012
"Sim, trabalhei com um psicoterapeuta e, mais parte, psicanalista, seis anos, em grupo (após
uma curta fase individualmente. Como já me conhecia, integrou-me num grupo de trabalho que
durou esse tempo. Só não durou mais porque não me sentia compreendida, espartilhada e
espalmada à luz das teorias freudianas, num tempo em que a psicanálise já precisava reinventar
Freud e aproveitar outras "modernidades" para esse trabalho tão (in)glorioso! Mas um dia falo-te
disto. Foi precisa muita coragem mas ficaram algumas coisas por resolver, claro!Sim, tocas na
introspeção excessiva e na preguiça, duas características que me encaixam como uma luva...
Voltaremos a isto...
.... , participante 011
"Obrigada, amigo pelo e-mail ... tenho feito meus estudos de maneira mais ou menos
disciplinada. Afinal, como dissestes (adorei): "Quem não se resolve, transfere" ... Muito
material, muitas sensações e sentimentos que deixam-me cada vez mais curiosa e
furiosa, também !!! E por que não ficar furiosa ??? Até então, a menina "perfeitinha",
criada por minha mãe, fosse por questões religiosas ou sociais, reprimia esse sentimento ...
Agora não, chega de engolir "abacaxis" !!! Muito ainda a estudar, auto analisar. Enfim,
uma viagem fascinante que me ofereceste ... obrigada, "
... , participante 010
"Depois do sonho que me chegou de graça e me levou até às brutalidades e
violências do meu pai sobre a minha mãe , passei a refletir sobre os males que
decorreram dessas agressões . Mas , em duas tentativas seguidas , uma parte
dos meus " insits " me lavaram aos males oriundos da minha mãe e não assim
unicamente do meu pai . Percebo cada vez mais , que o meu pai , apesar de
agressivo e violento , era visível nos meus julgamentos . Isso tem sido mais fácil
para mim entender . Eu via e entendia a sua violência , por mais ferimentos nas
emoções que ele causava , às vistas do que eu percebo hoje . Começa a se
desenhar , então , mais claramente , o papel da minha mãe , ao nos ameaçar com
fugas e abandono , "por não suportar os maus tratos " , frequentes , do meu pai .
Já é possível localizar o grande mal que esses "abandonos" sucessivos ,
particularmente , me traziam , aprofundando o sentimento de culpa , que na
minha cabeça , "motivavam" o abandono e fragilidade . Percebo agora , mais
nitidamente , que o mal causado pelas ameaças veladas da minha mãe produziram
uma carga , talvez mais pesada do que a brutalidade do meu pai . Durante muito
tempo , o meu pai era o único responsável pelos graves complexos de culpa que
nos atingiram . Agora , com essa clareza e isenção , que já começa a se delinear ,
é claramente possível reservar para a minha mãe um papel muito atuante e
igualmente assustador , por mais vítima que ela fosse . Essa compreensão está
modificando a visão desses papeis , trazendo mais luz a esses meus
acontecimentos . Por hoje é isso . Até mais , obrigado , um abraço ... "
Digite o e-mail : mario.fk6@gmail.com
Reporte-se ... , emocione-se e escreva ...
L I N K S
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