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domingo, 24 de novembro de 2013

0041 - R E C O R T E S . . .




REFLEXÕES   E   EMOÇÕES   MAIS   LEGÍVEIS  . . . 


Dia - 0041

.... , participante 015

"Mas também não deixas de ter razão pois eu   escondo no mais íntimo e

secreto dos meus silêncios os meus medos , as palavras que me ferem e


quem sabe escrevendo aquilo que vivencio eu me consiga pouco a pouco

abrir e por a nu o meu lado que é só meu que escondo por trás do meu

silêncio . Eu disse que muito havia a descobrir por

vezes o silêncio e as grades nos aprisionam mas protegem e a

verdadeira  sabedoria é aprender a ser feliz dentro dessa mesma
prisão e utiliza-las para nos fortalecer e não nos deixar anular por elas . Beijos  "


.... , participante 012

"Sim, trabalhei com um psicoterapeuta e, mais parte, psicanalista, seis anos, em grupo (após 

uma curta fase individualmente. Como já me conhecia, integrou-me num grupo de trabalho que 

durou esse tempo. Só não durou mais porque não me sentia compreendida, espartilhada e 

espalmada à luz das teorias freudianas, num tempo em que a psicanálise já precisava reinventar 

Freud e aproveitar outras "modernidades" para esse trabalho tão (in)glorioso! Mas um dia falo-te 

disto. Foi precisa muita coragem mas ficaram algumas coisas por resolver, claro!Sim, tocas na 

introspeção excessiva e na preguiça, duas características que me encaixam como uma luva... 

Voltaremos a isto...

Estou desarrumada, de verdade! Vou dar um grande salto...  "


.... , participante 011

"Obrigada, amigo pelo e-mail ... tenho feito meus estudos de maneira mais ou menos 

disciplinada. Afinal, como dissestes (adorei): "Quem não se resolve, transfere" ... Muito 

material, muitas sensações e sentimentos que deixam-me cada vez mais curiosa e 

furiosa, também !!! E por que não ficar furiosa ??? Até então,  a menina "perfeitinha", 

criada por minha mãe, fosse por questões religiosas ou sociais, reprimia esse sentimento ... 

Agora não, chega de engolir "abacaxis" !!!  Muito ainda a estudar, auto analisar. Enfim, 

uma viagem fascinante que me ofereceste ... obrigada,   "


... , participante 010

 "Depois do sonho que me chegou de graça e me levou até às brutalidades e 

violências do meu pai sobre a minha mãe , passei a refletir sobre os males que 

decorreram dessas agressões . Mas , em duas tentativas seguidas , uma parte 

dos meus " insits " me lavaram aos males oriundos da minha mãe e não assim 

unicamente  do meu pai . Percebo cada vez mais , que o meu pai , apesar de 

agressivo e violento , era visível nos meus julgamentos . Isso tem sido mais fácil 

para mim entender  .  Eu via e entendia a sua violência , por mais ferimentos nas 

emoções que ele causava , às vistas do que eu percebo hoje .  Começa a se 

desenhar , então , mais claramente , o papel da minha mãe , ao nos ameaçar com 

fugas e abandono , "por não suportar os maus tratos " , frequentes , do meu pai . 

Já  é possível localizar o grande mal que esses "abandonos" sucessivos , 

particularmente , me traziam , aprofundando o sentimento de culpa , que na 

minha cabeça , "motivavam" o  abandono e fragilidade . Percebo agora , mais 

nitidamente , que o mal  causado pelas ameaças veladas da minha mãe produziram 

uma carga , talvez mais pesada do que a brutalidade do meu pai . Durante muito 

tempo , o meu pai era o único responsável pelos graves complexos de culpa que 

nos atingiram . Agora , com essa clareza e isenção , que já começa a se delinear , 

é claramente possível reservar para  a minha mãe um papel muito atuante e 

igualmente assustador , por mais vítima que ela fosse . Essa compreensão está 

modificando a visão  desses papeis , trazendo mais luz a esses meus 

acontecimentos  . Por hoje é isso . Até mais , obrigado , um abraço ... "



Digite  o  e-mail   :  mario.fk6@gmail.com  

Reporte-se ... ,  emocione-se   e   escreva ...

                                             L  I  N  K  S  




+Nosso Planeta Terra                                                      +Poder da Mente 



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