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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

0045 - R E C O R T E S . . .





ENTENDER  OS  PEQUENOS  DETALHES . . . 



Dia - 0045

... , participante 012

"Na 5ª feira fui ao Porto (não dormira mais do que 2 horas, como vinha sendo hábito há que tempos na Af Sul), sozinha e passei a tarde na clínica da m/ médica: consulta, soro, mto repouso para serenar, medicação convencional e homeopática, 

há a possibilidade de trabalhar os afetos com uma psicóloga que conheci lá...(trabalha para a clínica) Ainda não decidi...  (não sei qt vai custar cada sessão, que pode ser por skype, dada a distância...)...

A m/ médica acha que há mt trabalho a fazer... Felizmente que não perdi a confiança nela porque esta última fase foi de tantas perdas, ...

E é como te disse: desconectei... "


... , participante 010


"...  trabalhar os afetos que você diz " ter perdido " é coisa importante , mas o que eu considero , para mim , 

mais importante , não são os afetos que você diz ter perdido , sim o AFETO que você nunca decidiu poder ter : 

Auto-Afeto ... ! Então , como nós ficamos atolados em complexos de culpa , decorrentes e ou ligados às 

nossas impotências , de longuíssima data ( que quase não se percebem mais , de tão enterradas que estão em 

nós ... )  , não liberamos o Auto-Afeto , Amor-Próprio , Auto-Estima ...  Sem essa base referencial  formidável , 

que tem que ser construída a cada pequeníssima  ação , nós sempre preferimos dar mais importância ao 

"choro " , à " desgraça" , às nossas historinhas de " fraqueza "  , preferimos isso , para termos os afetos imaginários , por via da pena que causamos , ou atenção que desejamos ter   ... "



A visão que " 010 " nos apresenta é muito clara a respeito 

dos desvios que  "mais nos interessam " para poder equi -

librar o emaranhado de " procedimentos " que fôramos 

construindo em nossa própria defesa . . . Então , em vez 

de eu me trabalhar para ganhar nas " minhas GRANDES "  

' muito pequenas decisões ' , eu sempre vou insistir na 

construção ou manutenção de "diques" que garantam as 

minhas defesas, frente às ameaças que me rondam desde 

a época  da fragilidade . . . 


Ou seja . . . , eu trabalho  as minhas  desgraças , sempre 

no sentido de , inconscientemente , criar um  " falso Amor-

Próprio " , com o qual eu possa manipular  as minhas per-

das ,  as minhas derrotas intimas . . . Como estou lidando , 

então , com uma estrutura falsa , sem desejar viajar até às 

fontes dos bloqueios ( e aí reside uma das maiores pregui-

ças dos seres humanos ... ) , vou tocando a minha vidinha 

fragilizada , pois a minha capacidade de amar de forma 

segura e abrangente , não se sustenta . . . Desse modo , 

por preguiça , ou ignorância ,  eu sempre vou dando uma 

atenção especial à reconstrução artificial dos meus mais 

"  importantes liames  'frágeis'   " . . . 



... , participante 005

 "Ultimamente sinto o meu progresso muito pequeno . Quanto mais desejo clarear , mais me apego às 

situações que me trouxeram muitos sofrimentos . Não consigo desarmar , por sentir algum medo de ficar sem essas coisas que tanto me protegeram . Sinto medo de não ser capaz de amar , da maneira que sempre amei . Sinto medo de me aventurar e ficar sem chão ! O que tem me salvado é essa força racional com que eu decidi colocar os pés a caminho ! Juro que nada mais me deterá  ! Já sei que um pouco mais adiante tudo vai ficar melhor como os grandes  progressos que já consegui conquistar até aqui  "



                                      L I N K S   :



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