0053 - CULPAS E MAIS CULPAS ...

P E S Q U I S E   :   L I B E R E    C U L P A S . . .  !

Dia - 052

. . . , participante 015



e-mail ( 1 )
" " ......anos e anos de vivencias....de "lobo"  e morrer de cordeiro.....como querer que um cravo cheire a rosas se a sua essência a sua beleza é de cravo.... " " 


" " ....aprendo....aprendi....a ser livre na minha prisão física e emocional ..... são imensas as minhas vitorias nas minhas derrotas... " " 


" " ...demasiados mecanismos de defesa....mas pergunto-me ....nunca seria feliz se fosse rosa sendo cravo..... " " 


" " ... As minhas maiores vitorias são silenciosas....por maior que seja a onda....a ressaca...   " " 


e-mail ( 2 )
" " ...  e ajude-me como fazer uma auto-analise do que sinto.....o meu gato atingiu a idade adulta e tornou-se 

num boêmio de primeira....em casa está constantemente a marcar o território..... 


" " Claro que a opção foi manda-lo castrar...... Mas porque sinto um aperto no peito.... e me sinto uma criminosa ....?   Não é culpa mas pena por lhe ter roubado a sua essência...tonta....tonta .... " " 


" " ....entende poque um cravo nunca poderá ter o perfume duma rosa......" " 


            . . . " Não é culpa , mas pena ... "

. . . , no  post  anterior falou o " 010 " ... Hoje ... , falaremos nós ... 

Nós  com um  sentido mais  amplo : eu ... , você ... , e todos que 

leem  este  Blog  ,  e  já  se  perceberam que , quanto mais apren-

derem  a ser auto-isentos , muito mais  progressos  para as  bases  

da  sua  felicidade ... Teremos  que  trabalhar  novos  olhos  de  

avaliação  auto-crítica , sem pieguices , sem peninhas , ou dó ...! 

As excessivas  paixões  individuais  não nos deixam  ver ... , não 

nos permitem  a  imparcialidade  auto - crítica ... Elas  nos cegam 

pela via dos sentimentos  parciais ... Ninguém ama mais as nossas  

" culpas "  do  que  nós  mesmos ... 

No  caminho  que  percorrêramos  até  aqui ,  juntos ... , ainda 

muito curto ... , já  nos  apercebêramos  que  "quem não se  re-

solve , transfere " ... ,  é inexorável ... ! ... Então ,  ao longo da 

vida , principalmente na idade frágil , nós incorporáramos uma 

quantidade enorme de tralhas emocionais que não  foram  solú-

veis à luz duma  psicologia própria ... Desse modo , tudo aquilo 

que não foi individualmente bem resolvido  , foi gerando outros 

produtos e sub-produtos , em teia ,  para  serem acomodados  em 

nossa  mentes , corpos  e  biologias , formando  um  "todo "  tão 

bem  arranjado , quanto perturbador ... Os sextos sentidos ficam  

"todos mortos" nesse ambiente de esterilização supra-racional ...

" " Como ninguém me obedece ... , que me obedeçam os gatos e os cachorros . . . " " 

Portanto , ao longo dos nossos trajetos pessoais , cada qual foi 

ajeitando um modus vivendi para se safar,  e  , assim , todos nós 

fizéramos um  esforço  enorme para  parecermos bonzinhos para  

os  outros , e  claro ... , sempre às custas  de super gastos internos  

e  um  endividamento  contraditório  emocional  enorme ...  ! 

Desse modo ,  esquecêramos de trabalhar  o  emaranhado  das  

falsas  premissas  intimistas  - o  falso  "castelo que nunca  foi  

nosso"  - ... , "amando" desse jeito ... ,  "felizes" desse jeito ... , 

querendo  "o bem e o mal" desse jeito ... , exigindo  "o amor a  

receber dos outros "  desse jeito ... , para  que a  engenharia  de 

acomodação ,  desse  meu  jeito  pessoal ... , me  possibilitasse 

um auto-arranjo às minhas tremendas contradições individuais  

e ,  assim ,  eu  poder  "fielmente" mentir  para  essência  das 

minhas  preciosas  liberdades  pessoais ... 

                . . . " Não é culpa , mas pena ... "

... , desse  modo   " aos  gatos  e  cachorros " eu  castro ... , 

aos amigos , namorados e amantes , eu exerço controle ... , 

aos  maridos  ou  esposas eu  crio verdadeiras  engenharias  de 

acompanhamento ... Eu  me  dedico  a  ter  ciume  e   gritar , 

espernear , seguir  e  vigiar .... , ou  seja ,  como  " quem  não  

se resolve , transfere "... , eu preciso de  transferir todo o tempo 

e emoções , que seriam dedicados à  construção da minha  feli-

cidade ... ,  a cuidar  de suprimir  a  liberdade  dos outros ...

Então , de  perto  ou  à distância ,  eu preciso  ajustar  tudo  às  

minhas  limitações  intimistas ... 

. . . , aqui ,  o amor não castra ... , o amor não racional ,  protege ...

Desse modo , como a estrutura da felicidade é um produto 

intrínseco  a  cada  indivíduo  e ,  como  eu  não  cuido  da 

minha ... , o meu  projeto inconsciente é  limitar a  liberdade 

dos outros , principalmente com as pessoas com que eu tenho 

laços  mais  estreitos  ... 

Aí ... , decorrentemente ,  eu  sempre estarei me queixando :  

- " ninguém me ama como eu mereço ser amado " e ,  se  eu 

abrir  mão das  minhas  teias ,  " também vou perder a minha 

capacidade de amar , aos outros ,  como eu  sei " ... Ou seja , 

eu só saberei amar , "com todo o meu belo amor" a quem eu 

puder "deliciosamente" escravizar ou castrar ...


. . . " Nunca seria feliz , sendo rosa , ter perfume 
igual a cravo ... "

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0052 - A .. C U L P A .. da Participante 015

L I N D A . . . ! . . . " C U L P A D A " . . . ?

Dia - 0052

. . . , participante 015

" ...Lei-o e sinto cada palavra como um reflexo da culpa...da analise da culpa que já senti...não minha...mas colada em mim como forma de exorcizar a culpa que seria de outro eu. Apesar dos meus atos serem aprisionados mas emocionalmente sentidos como social e moralmente corretos, optando por ser esponja e preferir ser magoada do que magoar ( justificando ele-o sujeito- agiu assim porque(......) sempre perdoando justificando, assumindo uma culpa que não era real mas sim sendo o bode expiatóro. "

"Num determinado ponto da minha viagem, silenciosamente gritei porquê eu?...porque a mim?...que faria eu de tao culpado se sempre vivi aprisionada pela vontade, felicidade dos outros. Quando as minhas lagrimas se transformaram em resiliência...em força e vontade de viver cada momento como se fosse o ultimo que deixei de sentir "culpa" em todas as minhas escolhas,  decisões pois elas são fruto da situação ...do momento... mas sempre  racionalmente pensadas  e sempre emocionalmente sentidas e dentro do que me faz feliz...raramente hoje sinto culpa...apenas ...... "

. . . , 

. . . , participante 010 

. . . , a um só tempo eu preciso me sentir , aqui , na pele do car-

regador de culpas e do observador que pesquisa caminhos ... 

A um só tempo , é importante você se aperceber vestido com a 

fragilidade do cordeiro e deixar-se envolver pela sombra de um 

leão ou lobo inteligente e astuto ...  

Então ... , quanto mais você se libera do peso excessivo das suas 

cargas racionais  ... , mais leve você se tornará para se ver cordeiro 

e lobo ... , analisado e analista , a vitima e o malandro , o sério ... , 

e o humorista  ...

" "  COMO  DE  INSTALAM  AS  CULPAS . . . !  " " 

Desse modo , o que eu fiz na minha vida para ser condenado a 

acumular e suportar esse peso excessivo ... ? ... 

O que você fez ... ? . . .  Resposta  :  Absolutamente nada ... !

A culpa é algo como carrapato encrustado em couro de boi ... , 

algo  que  plantaram ,  ou algo que  grudou em você  e não  vai 

embora  a um  simples e  mero  desejo  de  mudar  de vida ...  A 

racionalidade  é uma ferramenta muito boa , mas apenas  para 

dar  partida  ...  Depois , alguém  tem  que  catar  os  carrapatos 

(  você mesmo ... ! .... ) ,  um  a  um , para  você  se  liberar  do 

"sangue  emocional"  que  eles  lhe  roubam ....

Então , minha  querida  015 ... ,  você tomou decisões racionais 

que te levaram a uma retomada de vida para "o liberado", após 

o cansaço pelos excessivos sofrimentos ... Mas você , por conve-

niências , ou preguiça , continua excessivamente "cordeiro" , 

 "muito  vítima e  pouco malandro" ou  excessivamente  supor -

tando  "velhos  carrapatos"  com  alguma  resignação ....  Mas , 

nós  não poderemos esquecer , tal qual recomendamos  à  "012"  

que , para nos liberarmos dos nossos carrapatos ... , precisamos 

localizar um a um ... , e fazermos uma festa de cada vez que os 

destruirmos  à  luz  de  uma nova  liberação  potencial ... Não  

adianta  tanto ,  em  termos de  liberação  de  energias  trun -

cadas ,  eu assumir posições de rebeldia racional ... ,  " e fazer 

'agora' tudo e não  sentir  culpa "... ,  mas  ao  mesmo  tempo , 

permitir ,  invisivelmente,   que  carrapatos  desconhecidos  

continuem  comendo  a  minha  "saúde psico-emocional"  ... 

O "lobo" astuto , "em cada um de nós" ... , precisa observar como 

"cada um de nós" ... ,  se livra de cada "calo invisível" que , mes -

mo  desconhecido ... , tranca  a  expressão  de  uma  energia  que 

prossegue  te  incomodando . . . Pesquise  cada  "carrapato" "in-

visível"  e  ofereça-se  à  boa  notícia ,  pelo  achado  bem  ilumi-

nado ,  de maneira  astuta  e  inteligente  , a  cada  uma  das  suas 

vitórias ... ! ... 

Não  existem  vitórias  sem  comemoração ... !

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0051 - CULPAS ? - UMA DESTRUIÇÃO !

O   PODER   DESTRUIDOR   DAS   CULPAS .  .  . 

Dia - 0051

  . . . , participante 012

( recortes de e-mails  ) 

" " Desculpa o meu ritmo lento nas respostas aos e-mails... Ando assim com toda a gente ...

Gosto da tua análise, fazes-me lembrar eu durante quase toda a m/ vida , 

Continuo, como já te apercebeste, em silêncio, no que respeita ao que anda(va) dentro de mim. 

A sensação que tenho é que perdi muitas dessas coisas, 

Tem sido uma fase e tanto mas já está na fase e pouco!

Sabes, continuo c/ mt pouco  dinheiro mas deixei de me queixar internamente ( p / fora só falava num 

contexto mt especial, como foi o nosso ) , e  não imaginas o alívio que me dá ! 

Agora, cuidado, tenho  consciência de que alguma coisa tem de acontecer a esse nível - se não for da 

m / lista de coisas para as quais me sinto um pouquinho dotada, tem de ser outra coisa!!!

Bjs, fica bem , bom trabalho , boas reflexões...

******************************************************************************************************************************

Envio-te, de seguida, parte de um  mail que enviei para a minha psicóloga, antes do natal... O tema 

é a culpa... (nada de especial...)  " "

. . . ! ! ! , ( " nada de especial " )  ! ! ! 

 

" " Estou felizmente melhor de quando nos conhecemos . Ainda me sinto um bocado desligada 

das coisas , outras vezes centrada nelas , e entre estas duas atitudes vou tentando discernir o 
que sinto e o que posso fazer por mim, a propósito . 

Nem sempre consigo fazer o melhor, tenho consciência disso. Mas nesses momentos faço tudo 
direitinho ...Demorei a comunicar consigo por várias razões.  Falemos da que está em 

causa entre nós, no momento : a culpa .

a culpa .

Sim, é difícil trabalhá-la . Toda a vida me senti culpada com alguma coisa e tantas vezes com 

culpas em cadeia , acumuladas , misturadas na minha mente , e eu sem saber o que fazer com 

elas . Sempre achei que dava azo à culpa já que " a culpa é tua " era das frases que muito ouvia . 

Hoje, talvez releve um pouco e seja capaz de sentir: como havia de falar da culpa  se ela me era , 
tantas vezes , imposta como uma verdade . Como duvidar dessa culpa como se eu tivesse nascido 
com essa predestinação...

Penso que foi assim que tudo começou dentro de mim... Penso que a origem das minhas
depressões estão  na culpa , embora haja outros factores muito importantes .

 Penso que está subjacente uma bem menor culpa pelo fracasso da viagem a 'b b b b ' e por tudo o 
que lhe está associado ( que ainda é forte , nomeadamente no que respeita ao comportamento da 
minha amiga, à desvalorização absoluta a que ela me reduziu , ao julgamento dela ..., ao fracasso 
que me espera vida fora como profissional , como mãe , como mulher , segundo ela...) .

O que eu não sei , xxxx ,  é se nestas minhas opções , mascarei a dor , se não dei a verdadeira 

atenção aos sentimentos ...

Aguardo a sua opinião quando puder . " "

., como eu lhe falava , comecei a introduzir  variáveis  de 

humor e paródia , depois que reconheci como me haviam 

manipulado  e  estuprado  emocionalmente . . . 

Como essas culpas não eram minhas ( criança indefesa ) 

e , agora , já que  "eu  estava  emocionalmente por cima", 

como observador ... , iria  poder  'tramar' a  liberação das  

energias  submersas , nesse mar de lama , que a nossa 

fragilidade  nos havia induzido a  criar ... Então , pela  via  

do  reforço  "do humorista"  que  está  dentro de  nós , e 

que  nada mais  é  do  que a  criança  que há  época não 

deixavam  florescer ... , desmistificava , uma  a  uma , as 

situações burras , com  que tinham  forçado a  construção  

de  um  falso  castelo  que  não  me  pertencia ... 

Desse modo, como a  nossa  formação  é  toda  baseada  

em  culpas ... , ao  reformular  todo  esse castelo emocio-

nal , pedra  a  pedra , eu dissecava  e  gozava , dissecava  

e  desmistificava ... , dissecava  e  sacaneava , dissecava  

e  dava gargalhadas  intimistas dos  vivos  e dos mortos ..., 

algo  com um viés  do que  se postulou para  a  positivação  

da agressividade  em  posts   anteriores ... Eu , ao mesmo 

tempo que me limpava dos lixos ... , precisava me liberar 

das  derrotas  que  não  eram  minhas . . . !

Então , sem  que  se perceba tanto , forças naturais come-

çam  a  desbloquear  armaduras  e ,  cada  ponto  ganho , 

se  transforma  num guia  novo para  a  reconstrução  dos 

nossos  novos  valores  isentos . . .

Desse modo , você  passará  a  ser  invadida  por  uma  

corrente de positividades , que não dependem  mais dos  

olhos  doentes  dos  outros , para  serem  percebidas . . . 

Não será muito difícil  pensar  que , se  você  jogar  sério , 

de  maneira  astuta  e  feliz , com  a  desmistificação  do 

seu  castelo de falsas culpas ... , ainda  irá  ajudar , mais  

adiante , a  resolver  muitas das culpas  da  sua própria  

psicóloga . . . ! . . . 

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